sexta-feira, 27 de julho de 2012

Hibridação de orbitais atômicos










Hibridação de orbitais atômicoshorizontal rule

Hibridização


Abaixo temos as configurações eletrônicas dos elementos: Berílio (Z = 4), boro (Z = 5), e carbono (Z= 6), átomo que no estado gasoso fica isolado.



A partir dessas configurações conclui-se que:


- berílio é um elemento inerte.
- para o boro é possível apenas formar apenas uma ligação com outros átomos.
- para o carbono é possível Formar duas ligações com outro átomo.


Porém, não é possível que ocorra tais possibilidades acima:


- pois o berílio constitui compostos como o BeCl2.


- o boro constitui composto como o BF3.


- o carbono constitui milhões de compostos, e esses se ligam a quatro átomos.


Desta forma obteremos o que chamamos de hibridação ou hibridização de orbitais.




Hibridação sp3


A partir dessa observação sabe-se que o átomo de carbono possui quatro valências equivalentes. Denominamos estado fundamental a configuração do átomo de carbono quando se encontra em estado isolado.






Hibridação sp2 


Pode ocorrer
- Relação do orbital s com dois orbitais p, da mesma forma que ocorre com o boro. Vejamos alguns exemplos:


- Estado fundamental
A estrutura abaixo revela que o boro é monovalente.






- Estado ativado





- Estado hibridizado


Hibridação sp 
A relação entre um orbital s e um orbital p, onde os dois orbitais possuem o mesmo formato, que é semelhante a um queijo provolone, estando na mesma reta, portanto conclui-se que eles são iguais.


Por exemplo:





Segundo o estado fundamental não é possível que o berílio faça ligações. Vejamos:





Analisando a figura acima, é possível perceber que os três orbitais híbridos sp2 são idênticos, eles possuem a mesma forma, estão no mesmo plano, e os eixos estão a 120º entre eles mesmos.


Em uma perpendicular do plano do triângulo encontramos o orbital pz. Possuem o um formato triangular e plano as moléculas da espécie BF3, BCl3, as moléculas AlCl3, AlF3 possuem o formato plano triangular, semelhante ao boro temos o alumínio (Z = 13).





Os orbitais Py e Pz, não podem ser alterados, eles estão em uma posição perpendicular entre eles mesmos.

Outros casos de hibridização


A hibridização não é dependente da ativação, desta forma é possível formar orbitais híbridos, onde também não é possível a ativação de átomos, como por exemplo, nitrogênio, entre outros.


O que diferencia a hibridização do nitrogênio e do carbono, por exemplo, é que no nitrogênio o híbrido formado é sp3 , o orbital 2s completo é apresentado pelo carbono.


Não é regular a configuração tetraédrica que se pretendia para os orbitais sp3 do nitrogênio, pelo fato de que os três orbitais ter apenas 1 elétron, forma-se ângulos menores de 109º 18°.


Vejamos um exemplo, da molécula de NH3.


O ângulo resultante foi construído pelos orbitais do nitrogênio.
É importante sabermos que o ângulo do nitrogênio forma 107°.
N: 1s2 2s2 1p3.





Orbital completo de híbridos sp3 do N.







Pirâmide trigonal da molécula da amônia.








Quando a molécula de amônia se liga a um próton, ocorre a formação do íon de amônia; Tetraédrico, íon de amônio:




É importante lembrar que as representações de híbridos que foram produzidas para nitrogênio e oxigênio, podem ser utilizadas para os outros elementos dos seus grupos, como por exemplo, pelos átomos cereais, ou seja, oxigênio, enxofre, selênio, telúrio, nitrogênio, fósforo, arsênio, antimônio.
Observe a tabela abaixo, que nos mostra alguns ângulos que foram feitos pelo átomo central com átomos de hidrogênio, isso ocorreu em alguns hidretos.









Estrutura do PCl5 
Fósforo - Z = 15


Onde no seu estado fundamental, sua configuração é a seguinte:





Trivalente, por conter 3 elétrons não-emparelhados.


Observe o exemplo: 








PCl5 (pentacloreto de sódio), ocorreu que o fósforo constituiu 5 ligações covalentes.








Para que ocorram essas ligações é preciso que 5 elétrons não estejam emparelhados, para isso é necessário que um elétron do orbital 3s passe para o orbital 3d. Vejamos:





Os cinco orbitais dsp3 foram formados pela hibridização dos orbitais 3s, dos três orbitais 3p e um 3d, esses novos orbitais são conduzidos para o vértice de uma bipirâmide trigonal.



O formato da molécula de PCl5, (pentacloreto de fósforo) é de uma bipirâmide trigonal, que possui o núcleo do fósforo centralizado, nos 5 vértices podemos encontrar os núcleos dos átomos de cloro.








Estrutura do SF6
Enxofre - Z = 16


Onde no seu estado fundamental apresenta 2 elétrons não-emparelhados, contendo a seguinte configuração:





O enxofre é bivalente, vejamos: 










Ocorrem 6 ligações covalentes no SF6 (hexafluoreto de enxofre), constituindo assim 6 ligações covalentes.








Dois dos orbitais 3d recebem um elétron do orbital 3s e um elétron do orbital 3p.





Os orbitais d2sp3 foram constituidos a partir da hibridação desses seis orbitais, esses novos orbitais se locomovem para os vértices de um octaedro.











SF6 é uma molécula octaédrica

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